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TODAS AS FANTASIAS ESTÃO ESGOTADAS
Composição do Abre-Alas - “Muntu em Travessia”




Muntu, o singular de bantu, significa pessoa, indivíduo. Na travessia pela Kalunga, os povos bantos trouxeram consigo sua espiritualidade e ancestralidade, enraizando no solo carioca tradições que moldaram sua identidade cultural.
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Ala 05 – Aldeamentos nos Afluentes do Uaçá










O Xamã Babalaô passeia pelos rios tucujus, estradas de águas doces que cercam diversas comunidades e conectam diferentes populações tradicionais amapaenses, inclusive as indígenas. Inspirada nas malocas e nas padronagens da região do Oiapoque, a ala faz alusão aos povos originários com quem Mestre Sacaca trocou ensinamentos fundamentais durante a sua trajetória.
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Ala 08 – Ritual Sagrado da Colheita








Relembrando a relação do Xamã Babalaô com a medicina ancestral, compreendemos a floresta como provedora de elementos fundamentais para as receitas de cura, como garrafadas, chás, infusões, banhos e simpatias. Mestre Sacaca, encantado, continua estabelecendo uma relação de troca com o ambiente em que estava inserido, colhendo folhas e frutos emprestados pela natureza.
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Ala 15 – Andarilho da Floresta








Homem da natureza, o Xamã Babalaô atravessa a mata como um andarilho, detentor das sabedorias afro-indígenas da Amazônia Negra. Espalhando saberes e deixando rastros de cura por onde passa, o Doutor da Floresta respeita os ciclos e demonstra a riqueza da Amazônia: aquilo que se faz com ela para mantê-la e manter a todos de pé. Por essa razão, a fantasia se ampara nas visões sobre a floresta, trazendo objetos de trabalho de Sacaca, como a “capanga”, bolsa que sempre o acompanhava em suas atividades medicinais.
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Ala 16 – Çai erê, Sairé: O Toque Indígena do Carvão








Os tambores evocam o Xamã Babalaô para se reencontrar com a cultura e as musicalidades amazônicas, sempre defendidas por Sacaca. A ala rememora a origem dos toques do Sairé, introduzido pelo catolicismo às populações originárias. A manifestação se transformou e hoje é praticada pela comunidade do Carvão. O seu nome tem origem na expressão “Çai Erê”, uma saudação indígena.
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Ala 20 – Vominê no Festejo de São Tiago











Importante manifestação cultural tucuju, a Festa de São Tiago ocorre em julho, em Mazagão Velho, e atrai vários amapaenses para a sua comemoração. Nosso Xamã Babalaô também passeia pela cerimônia que utiliza as caixas de guerra como inspiração para o toque dos tambores, anunciando as tradições mouras e cristãs que permanecem nessa região. O figurino é inspirado nos trajes dos personagens dos festejos de São Tiago e na cavalaria que participa dessa cerimônia, ilustrando o povo que aprendeu a transformar a sua história em batuque.
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Ala 23 – O Legado dos Mastros Negros










O Xamã Babalaô se eterniza em diversos elementos que formam a Amazônia Negra, como os mastros, prática cultural presente na negritude amapaense representada por Sacaca. Levantar seus estandartes, bandeiras e pavilhões se tornou uma forma de afirmação de comunidades afro-brasileiras. Por isso, manifestações que se utilizam do mastro são representadas nesta ala, tais quais as que celebram São Benedito, festejado santo negro. O Xamã Babalaô segue como coluna de memória que resiste ao tempo e às tentativas de apagamento.
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Ala 25 – O Vigor da Fibra do Cipó-Titica









O nosso Xamã Babalaô se eterniza em elementos fundamentais da Amazônia Negra, inclusive o cipó-titica. Uma das materializações tucujus, é ele um símbolo da força que tece diferentes vivências amapaenses, sendo usado pelos povos tradicionais em variadas práticas do dia a dia familiar. Presente no cotidiano naturalista dessas populações, o cipó-titica reforça a sua identidade e o sentimento de amapalidade feito à mão.
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