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TODAS AS FANTASIAS ESTÃO ESGOTADAS
Composição do Abre-Alas - “Águas Matriciais”




As águas matriciais representam um dos sentidos de Kalunga, o princípio da vida. São espaços de nascimento e renascimento, fundamentais na trajetória dos povos bantos que, ao chegarem ao Rio de Janeiro, contribuíram significativamente para a formação cultural e histórica da cidade.
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Composição do Abre-Alas - “Muntu em Travessia”




Muntu, o singular de bantu, significa pessoa, indivíduo. Na travessia pela Kalunga, os povos bantos trouxeram consigo sua espiritualidade e ancestralidade, enraizando no solo carioca tradições que moldaram sua identidade cultural.
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Composição do Carro 02 - “Kumba”




As macumbas são decorrentes das transformações das religiões e das crenças dos povos bantos. Da língua quimbundo, o termo “kumba” possui diferentes significados religiosos associados à macumba, que se manifesta de diversas maneiras na cidade.
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Composição do Carro 02 - “Vitalidade em Natureza”




A natureza é intrínseca à cultura banto, sendo fonte de força vital para os indivíduos. Plantas e ervas desempenham papel central em rituais de proteção e nas conexões com as Inquices no Candomblé de Congo-Angola.
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Composições do Carro 03 - “Sujeitos da Cidade”










Os Zungus (ou “Casas de Angu”) foram centros habitacionais, festivos e de comércio que marcaram a forte vivência negra no Rio de Janeiro. Para escravizados e libertos, essas casas funcionavam como espaço de articulação, trabalho e lazer na vida dos povos bantos e de seus descendentes que coloriam o Rio de Janeiro. Diferentemente do que ocorria no restante da cidade, nos Zungus, eles eram tratados como sujeitos, podendo exercer suas subjetividades.
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Composições do Carro 04 - “Expressões do Som”





A cidade foi formada por meio dos legados dos povos bantos, que perpassam, inclusive, a musicalidade. Diferentes gêneros e ritmos sofreram influência de manifestações artísticas tradicionais da África Central e da religiosidade banto, espalhando-se nos sons que ocupam o Rio de Janeiro contemporâneo.
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Composições do Carro 05 - “Cidade das Multidões”





Para o quicongo, uma das línguas bantos, o sentido da expressão “quilombo” é vinculado à ideia de multidões. No aquilombamento mangueirense, propomos um futuro ancestral promovido por e para as multidões e os guetos do Rio de Janeiro. Como ensina as filosofias bantos, agregamos diferentes etnias e nações, propondo uma cidade múltipla e enaltecedora da vida dos povos marginalizados.
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Ala 06 - AFROCATOLICISMO



Já no Rio de Janeiro, os povos bantu participaram das Irmandades Negras e promoveram o afrocatolicismo, trazendo o seu próprio olhar sobre o cristianismo. O figurino traz a imagem de um Jesus estilizado com inspirações em máscaras de divindades bantu, além de outros ícones cristãos, evidenciando como o catolicismo foi incorporado e reinventado por esses povos. Para os bantu e para a sua filosofia, aquilo que alimenta a sua força vital – ou seja, aquilo que lhes move e faz bem – é valorizado, sem que necessite existir um ideal de “pureza”. Há um entendimento de que absorver aspectos de outras sociedades e culturas não é algo ruim ou que apague as suas origens, desde que seja agregador para permitir novas possibilidades de vida e de ventura. Esse é um dos exemplos de relações de fé que os bantu exerceram no Rio de Janeiro e que está presente no segundo setor do desfile da Mangueira!
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Ala 09 - NAS DANÇAS, DISFARCES E CONCHAVOS




Pelas brechas da cidade, os povos bantu se associavam no Rio de Janeiro para enfrentar os efeitos da colonização e da violência escravocrata. Tendo os Zungus como cenário que compõe o terceiro setor do desfile, encontros eram feitos para fugir da opressão que marcava as vivências dos negros cariocas. Indo além do lazer necessário para a sobrevivência do cotidiano, manifestações culturais como o jongo e o lundu perpetuavam costumes de origem bantu e tinham na sua prática uma forma de se reunir para fazer articulações. Mascarados, dentre disfarces e conchavos, os bantu agiam contra a estrutura racista da sociedade.
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Ala 14 - COMER UM QUIABO PRA NÃO PEGAR FEITIÇO



Como uma das diferentes maneiras que a cultura bantu participou da formação do Rio de Janeiro, os hábitos culinários são destacados em uma ala do quarto setor do desfile da Mangueira. A gastronomia é um traço repleto de simbologia e constitui culturas de cidades e nações. O quiabo era importante elemento culinário dos povos bantu, inclusive como forma de proteção, sendo utilizado em diferentes cultos religiosos até os dias atuais, inclusive como forma de oferenda a entidades das religiões afro-brasileiras.
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Ala 17 - GURUFIM: NÃO CHORAR A MORTE, FESTEJAR A VIDA!





A formação da cidade do Rio de Janeiro ocorreu a partir da cultura bantu, que segue viva até hoje em todo o território carioca. A relação com a morte como possibilidade de celebrar a vida e o ciclo da existência ainda é vista em rituais como os gurufins. Beber, cantar e comer como maneira de exaltação daquele que se foi é uma das maneiras de lidar com a passagem da vida sem um olhar de lamentação, conforme ensinam as sabedorias bantu. O figurino se utiliza de elementos comuns nos cenários de velórios, como coroas de flores e rendas. Além disso, nos porta-retratos da ala, saudamos três mestres carnavalescos que tiveram trajetórias marcantes pelo carnaval carioca e fizeram a passagem recentemente: Max Lopes, Roberto Szaniecki e Rosa Magalhães.
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Ala 20 - CONEXÕES POR UM CHAMEGO




Ter um dengo, conquistar um xodó, fazer um chamego! O afeto dentro das relações coletivas é uma das bases para o pensamento bantu e fundamental para a construção de um futuro ancestral, conforme propõe o quinto e último setor do desfile mangueirense. Na escola dona dos maiores amores do planeta, novas construções afetivas promovem conexões transformadoras dentro das experiências urbanas. Aflorando dos asfaltos, os girassóis se impõem sobre a realidade presente. A natureza é admirada pelos povos bantu e as flores são uma forte manifestação de vínculo de afeto da vida humana.
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NOBRE “EXALTAÇÃO” AOS SAMBAS



Alcione se inseriu no mundo das escolas de samba através de sua agremiação de coração, Mangueira, mas se tornou uma grande difusora da arte das escolas, a partir da década de 80, principalmente, ao gravar tantos sambas exaltação, através de um projeto consolidado ao longo de sua carreira, fazendo homenagens, por exemplo, as agremiações Portela, Beija-Flor, União da Ilha, Unidos de São Carlos, Salgueiro, Mocidade e Imperatriz.
O projeto destaca a história de Marrom com as escolas de samba do Rio de Janeiro e seu compromisso de cantar e levar para o Brasil a nobre tradição dos carnavais cariocas, através da sua musicalidade.
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