A Estação Primeira de Mangueira não se responsabiliza pela compra de fantasias fora de seu site oficial.
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Tapuios e Tapuias do Boi (Carro 2)
O bumba-meu-boi é a principal manifestação cultural maranhense e possui diversos personagens que integram a sua apresentação nos festejos cantando e dançando. Entre eles, as “índias” e “índios” fazem parte de diversos sotaques do Bumba-meu-boi e que podem também receber a denominação de “tapuias” e “tapuios”. Durante as apresentações, dançam em cordão ou fila, em conjunto, com marcações definidas de movimento guiadas pelas toadas.
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A Era de Ouro do Rio Antigo (Carro 3)
Ao chegar na cidade do Rio de Janeira, Alcione conhece uma cidade boêmia embalada por sucessos de tantos discos de vinil, um momento de ouro da música nacional, na qual viveu e inspirou ainda mais a homenageada, sendo decantada por ela em tantas canções nos diversos palcos da noite carioca.
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Entidade (Carro 4)
Dona de uma enorme discografia, Alcione é reconhecida por cantar os amores e as dores das mulheres, suas músicas embalam gerações ao tematizar os sentimentos fruto das paixões. “Entidade’’ é um dos seus maiores sucessos, lançado em 1996, e que retrata uma dessas personas femininas por ela evocadas em várias trilhas.
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Verde e Rosa Dinastia (Carro 5)
A verde e rosa de Mangueira é um símbolo da música e da cultura do Brasil, carregando ao longo de quase um século de existência uma dinastia de artistas sambistas que fazem desse lugar tão especial. É visando a perpetuação dessa dinastia, que a Mangueira do Amanhã, fundada por Alcione, foi criada e atua, mantendo o legado e a missão de nunca deixar o samba morrer.
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Ala 06 - AFROCATOLICISMO
Já no Rio de Janeiro, os povos bantu participaram das Irmandades Negras e promoveram o afrocatolicismo, trazendo o seu próprio olhar sobre o cristianismo. O figurino traz a imagem de um Jesus estilizado com inspirações em máscaras de divindades bantu, além de outros ícones cristãos, evidenciando como o catolicismo foi incorporado e reinventado por esses povos. Para os bantu e para a sua filosofia, aquilo que alimenta a sua força vital – ou seja, aquilo que lhes move e faz bem – é valorizado, sem que necessite existir um ideal de “pureza”. Há um entendimento de que absorver aspectos de outras sociedades e culturas não é algo ruim ou que apague as suas origens, desde que seja agregador para permitir novas possibilidades de vida e de ventura. Esse é um dos exemplos de relações de fé que os bantu exerceram no Rio de Janeiro e que está presente no segundo setor do desfile da Mangueira!
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Ala 09 - NAS DANÇAS, DISFARCES E CONCHAVOS
Pelas brechas da cidade, os povos bantu se associavam no Rio de Janeiro para enfrentar os efeitos da colonização e da violência escravocrata. Tendo os Zungus como cenário que compõe o terceiro setor do desfile, encontros eram feitos para fugir da opressão que marcava as vivências dos negros cariocas. Indo além do lazer necessário para a sobrevivência do cotidiano, manifestações culturais como o jongo e o lundu perpetuavam costumes de origem bantu e tinham na sua prática uma forma de se reunir para fazer articulações. Mascarados, dentre disfarces e conchavos, os bantu agiam contra a estrutura racista da sociedade.
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Ala 14 - COMER UM QUIABO PRA NÃO PEGAR FEITIÇO
Como uma das diferentes maneiras que a cultura bantu participou da formação do Rio de Janeiro, os hábitos culinários são destacados em uma ala do quarto setor do desfile da Mangueira. A gastronomia é um traço repleto de simbologia e constitui culturas de cidades e nações. O quiabo era importante elemento culinário dos povos bantu, inclusive como forma de proteção, sendo utilizado em diferentes cultos religiosos até os dias atuais, inclusive como forma de oferenda a entidades das religiões afro-brasileiras.
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Ala 17 - GURUFIM: NÃO CHORAR A MORTE, FESTEJAR A VIDA!
A formação da cidade do Rio de Janeiro ocorreu a partir da cultura bantu, que segue viva até hoje em todo o território carioca. A relação com a morte como possibilidade de celebrar a vida e o ciclo da existência ainda é vista em rituais como os gurufins. Beber, cantar e comer como maneira de exaltação daquele que se foi é uma das maneiras de lidar com a passagem da vida sem um olhar de lamentação, conforme ensinam as sabedorias bantu. O figurino se utiliza de elementos comuns nos cenários de velórios, como coroas de flores e rendas. Além disso, nos porta-retratos da ala, saudamos três mestres carnavalescos que tiveram trajetórias marcantes pelo carnaval carioca e fizeram a passagem recentemente: Max Lopes, Roberto Szaniecki e Rosa Magalhães.
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Ala 20 - CONEXÕES POR UM CHAMEGO
Ter um dengo, conquistar um xodó, fazer um chamego! O afeto dentro das relações coletivas é uma das bases para o pensamento bantu e fundamental para a construção de um futuro ancestral, conforme propõe o quinto e último setor do desfile mangueirense. Na escola dona dos maiores amores do planeta, novas construções afetivas promovem conexões transformadoras dentro das experiências urbanas. Aflorando dos asfaltos, os girassóis se impõem sobre a realidade presente. A natureza é admirada pelos povos bantu e as flores são uma forte manifestação de vínculo de afeto da vida humana.
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NOBRE “EXALTAÇÃO” AOS SAMBAS
Alcione se inseriu no mundo das escolas de samba através de sua agremiação de coração, Mangueira, mas se tornou uma grande difusora da arte das escolas, a partir da década de 80, principalmente, ao gravar tantos sambas exaltação, através de um projeto consolidado ao longo de sua carreira, fazendo homenagens, por exemplo, as agremiações Portela, Beija-Flor, União da Ilha, Unidos de São Carlos, Salgueiro, Mocidade e Imperatriz.
O projeto destaca a história de Marrom com as escolas de samba do Rio de Janeiro e seu compromisso de cantar e levar para o Brasil a nobre tradição dos carnavais cariocas, através da sua musicalidade.
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